São muitas as urgências que o nosso tempo impõe, e a nós
que somos o teatro é imperativo arejar o tempo com palavras necessárias,
preencher o vazio que está sendo imposto, resistir, mostrar a suficiência de
nossas vozes e corpos – atrizes, atores - narradores. Primeiro mostrar quem
somos, a viemos, de onde viemos (rapsodos, griots) sem as mistificações que
também nos esvaziam. Sermos um pouco - só pra recomeçar! - apenas o que somos:
veículos da cultura, contadores de mitos, fábulas, histórias;instauradores de um rito cultural ancestral comum.