Semicolcheia na calçada do Municipal Rio Branco semínima pontuada o sinal se fecha na travessia o movimento continua pausa de semínima quatro por quatro dezesseis semicolcheias Caixa Cultural lê o jornal de quinta passada morte de Henry Salvador o sol que atravessa a imensa janela de onde se avista o Largo da Carioca o imenso sol o contraste mínima pontuada breve contemplação enfia a bunda no sofá branco plotagem de livros que vergonha e ainda se chama de livraria (!) plotagem palavra lembra Bya vivendo e aprendendo saca o alicate da mochila tira cutícula da unha vai ao banheiro escova dente passa remédio na herpes que merda de herpes que saco de herpes nunca sara nunca sara pausa de semicolcheia desce a escada de caracol volta no quarteirão barracas bolsa livros velhos novos evangélicos auto-ajuda diderot lolita patrick suskind cadê cadê aqueles outros aqueles gente boa do sax olha pausa indefinida sobe a escada de caracol sofá branco semínima expresso com biscoito de limão e colher de canela sol fá mi ré dó pausa de semicolcheia escova dente joga fora a garrafa de água da mochila menos peso livros pesam a sala se abre as luzes se apagam as luzes se acendem senha próximo filme pausa de mínima volta no quarteirão o maravilhoso sanduíche com blanquet da padaria café com biscoito de laranja escova dente a sala se abre as luzes se apagam fusa fusa semifusa semifusa pausa pausa pelamordedeus ai ai ai as luzes se acendem pausa de compasso senha próximo filme pausa de semínima volta no quarteirão padaria fechada cadê o sax os livros pausa de compasso mais uma mais uma mais uma café com biscoito de maracujá as luzes se apagam.
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